De uma maneira simples e informada, o Doutor em Linguística pela USP, José Luiz Fiorin, explica questões complexas que estão em pauta no debate acerca do livro didático "Por uma vida melhor": a relação entre língua e identidade, a relevância de se discutir variedades da língua com os alunos na escola e o ensino da norma culta.
Destaca-se a comparação que ele faz entre a percepção de variedades sociais da língua e a de variedades regionais: “Ridicularizar a língua que alguém fala é ridicularizar a sua própria identidade. Imagina se eu começar a ridicularizar as variedades regionais da língua: começar a ridicularizar a forma como um gaúcho fala, como um carioca fala, como um sergipano fala...”
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